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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A PLANTAÇÃO


falo a mim mesmo
que tudo passará
como um vento devastador
sobre a folhagem ressecada
deixando tudo limpo na plantação solitária
em que cultivo pedaços de eternidade

entretanto, quando o sol
acorda as flores no jardim dos meus dias
a tua imagem se reacende
na plantação do meu peito

teu signo incondicional rasga invariavelmente
cada semente jamais plantada
ervas-daninhas germinam
e há uma pedra inquebrável no arado

(na seara, a tua ausência enlouquece).

Livro: "Di-resthus"

3 comentários:

  1. Eduardo,

    Encontrei seu blog no Google e gostei muito de lê-lo...

    Nara

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  2. Oieee Silvio
    Parabéns pelo blog, já estou te seguindo e passarei sempre por aqui.
    Adorei.....beijinhos

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  3. Seu blog me foi indicado pela minha irmã e gostei muito. Já estou te seguindo. Entre no meu e de uma espiadinha ok? odetedan.blogspot.com

    Beijos....boa noite!

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